É melhor prevenir do que remediar (Postado em 23/10/2011)

          Com base em seus conhecimentos de alunos especialistas de Aeronáutica, Álvaro Nebias e Aline França, ambos da 2ª série da Turma Alfa, rebatem alguns argumentos postados nos comentários da postagem anterior por meio de um texto dissertativo redigido em primeira pessoa do singular, dando, assim, continuidade à discussão sobre a prática de se soltar balões.


Prevenção: a melhor opção
Álvaro Nebias

          A cultura brasileira é extensa e muito diversificada. Uma tradição comum nas festividades dos meses de junho e julho é soltar balões. São artefatos de variadas cores, tamanhos e formas, muito bonitos, porém soltar balões é uma prática ilegal. Mesmo muitos alegando que eles não representam perigo, a prevenção e outras consequências mais sérias devem ser consideradas.
           A prevenção é a melhor forma de se evitarem grandes problemas. Esperar o acidente acontecer para tomar alguma atitude não é a melhor opção. Incêndios causados pelo fogo dos balões e acidentes envolvendo vidas humanas são raros, porém não são impossíveis.
          Muitos também alegam que os balões sem fogo são leves, que não causam danos caso colidam com aeronaves. Helicópteros, monomotores e alguns bimotores podem voar em altitudes extremamente baixas. Caso ocorra uma colisão desses balões com a hélice ou turbina dessas aeronaves, os danos podem ser fatais, por mais leves que sejam. Colisões com a fuselagem é apenas um dos diversos acidentes que podem acontecer.
          Algumas pessoas dizem que certas opiniões são formadas por influência da mídia. Não sou contra os balões por coisas que ouço, e sim por análise das situações. Eu, como aluno especialista em Guarda e Segurança, sei que os riscos são grandes e que a prevenção é a melhor forma de evitá-los. A mídia não forma nenhuma opinião, e sim fornece informações para as pessoas tirarem suas próprias conclusões.
          Enfim, soltar balões é uma tradição brasileira, uma prática muito prazerosa para quem vê e para quem pratica. Mas devemos considerar todas as consequências quando vamos fazer qualquer coisa, por mínimas que sejam. Nunca esperar a hora de dizer "é tarde demais".