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Da poesia à realidade

"Deus quer, o homem sonha, a obra nasce." - Fernando Pessoa

demo 24

O Letras presenteia você com uma preciosidade esculpida e guardada pelo tempo. 
O Comandante da Escola de Especialistas de Aeronáutica Brigadeiro do Ar Valdir Eduardo Tuckumantel Codinhoto, ainda em seus tempos de aluno na Epcar, compôs um poema sobre "o sonho de voar', revelando não só sua veia artística literária, como também os valores e a vocação para a atividade de piloto no âmbito militar. E o Letras tem a honra e o privilégio de poder publicar, em primeira mão, essa obra poética sobre o desejo, o sonho e o nascimento dos grandes feitos.
Abaixo apresentamos a reprodução xerográfica da época e, logo em seguida, a transcrição do poema.


Epcar, um sonho de voar

Sonhar... viver
Tudo nasce de sonhos, vive de sonhos
Vivemos porque sonhamos
Sentimos porque sonhamos
Tudo, porque podemos sonhar
Ilusão?!
Talvez não...
Fantasias e mundos inexistentes?
Também não!...
Porque nosso sonho é diferente
É especial.
O sonho de voar!
Voar...
De um dia vestir-se como um pássaro
Deitar na brisa e por ela caminhar
Suave e orgulhoso
Voar para o alto da montanha
E lá pousar no ninho das águias
Voar e sonhar...
Sonhar para um dia voar
O mundo... o tempo
Tudo é nosso, existe para nós
Ele para a olhar nosso sonho 
E sentimos juntos a mesma emoção
A emoção de estar entre as montanhas
E o céu de anil.
Epcar, o sonho de voar...
A emoção de estar neste céu
Conhecê-lo inteirinho no céu infinito
Para nós um companheiro
E, acima de tudo, o nosso mundo
O cenário de nossas vidas
O motivo de tanto sonhar
Sonhar... sonhar e viver
O nosso sonho de voar
Voar...
                                                                                                     Al. Codinhoto

Letras & e-Artes: Ad astra et ultra

O Letras na Letras



            Na última sexta-feira, dia 26 de outubro, às 19 horas, aconteceu na Unifatea – Centro Universitário Teresa D’Ávila, em Lorena-SP, o “1º Encontro com a Literatura Atual”, e o Letras foi um dos ilustres convidados.
         A convite da Profª Me. Neide Aparecida Arruda de Oliveira, Coordenadora do curso de Letras, o professor Marcelo Ferreira de Menezes, idealizador do Letras & e-Artes, proferiu uma palestra em que apresentou aos alunos do curso de Letras e aos presentes todo o conteúdo do referido site.

Os alunos do curso de Letras Lesley Clemente e João Gabriel Cunha

         Dois alunos do curso de Letras, Lesley Clemente e João Gabriel Cunha, abriram a noite com uma breve encenação de cunho regionalista, contextualizando, de forma leve e bem-humorada, dois aspectos venais universalmente debatidos pela literatura: a tragédia (pontuada na fala de uma das personagens, a Baronesa, pela referência que esta faz à finitude da vida) e a comédia (aludida pela outra personagem, o filho de um feitor, retratado no estereótipo de um caipira cheio de tiradas picarescas).

Da esquerda para a direita: Robson Hasmann, Prof. Dr. João Francisco Junqueira,
Profª Me. Leonor Aparecida Gayean, Guto Domingues e Prof. Marcelo Menezes

         Dando início ao Encontro, o Prof. Dr. João Francisco P. N. Junqueira acentuou a importância de eventos como este, o primeiro dessa natureza na instituição. Em seguida, a Profª Me. Leonor Aparecida Silva Vargas Gayean apresentou os palestrantes, fazendo a mediação das respectivas falas.

Prof. Marcelo Menezes
          O professor Marcelo Menezes, o primeiro palestrante da noite, enfatizando a importância de se trabalhar com a literatura no ensino e aprendizagem de Língua Portuguesa, pontuou as ações pedagógicas e culturais realizadas pelo Letras ao longo desses sete anos de existência, todas aqui registradas e acessíveis ao leitor. 


Prof. Marcelo Menezes

         Das produções modelares dos alunos especialistas, reunidas na coluna A palavra é toda sua, às postagens didático-pedagógicas voltadas à produção de redação escolar, passando pelas entrevistas e artigos de personalidades dos campos científico, acadêmico e artístico, bem como pelas palestras promovidas pelo Letras até o seu destaque na mídia impressa e televisiva regional, o público pôde “navegar” pelo Letras através das palavras envolventes e espirituosas do professor Marcelo Menezes.


Plateia presente ao evento

       Em seguida a sua fala, o escritor e violonista Guto Domingues relatou sua experiência como escritor de ficção, ressaltando a influência da música em suas obras. Finalizando a sessão de palestras, o professor e escritor Robson Hasmann problematizou os chamados romances regionais da literatura brasileira, com especial ênfase na literatura valeparaibana, referência para a sua produção literária.


Apresentação de encerramento do Coral de Libras

        Esse agradável e enriquecedor bate-papo contou ainda com uma bela apresentação do Coral de Libras com as músicas “Garota de Ipanema”, de Tom Jobim e Vinícius de Moraes, e “Aquarela”, de Toquinho, encerrando o encontro.
       Espaços para o debate dos aspectos que envolvam a produção literária em sua dimensão crítica bem como quanto aos desafios que abarcam sua gênese são raros hoje em dia, e, por isso mesmo, a iniciativa da Profª Me. Neide Aparecida Arruda de Oliveira e do Prof. Dr. João Francisco P. N. Junqueira é digna de ser laureada.
       Sem dúvida, tanto mais iniciativas com esse caráter se tornam uma necessidade para o enriquecimento cultural e a formação de novos e esclarecidos leitores, quanto mais tem se multiplicado no Brasil e no mundo a oferta de livros, volumosamente oferecidos ao consumo das massas pelo mercado editorial, como bem confirmam as inúmeras feiras literárias surgidas nos últimos anos e a diversificação dos canais de compra desses produtos. Talvez nunca tenhamos testemunhado tantas edições serem vendidas todos os dias como temos visto ultimamente; no entanto, conforme bem observado por Guto Domingues na noite em questão, ainda é necessário equiparar a quantidade do material quiçá lido à qualidade dessas mesmas leituras. E um dos caminhos para essa meta seguramente é a promoção de encontros como o ocorrido na Unifatea.

Da esquerda para a direita: Prof. Dr. João Francisco Junqueira, Robson Hasmann,
Guto Domingues, Profª Drª Daniella Menezes, Prof. Marcelo Menezes,
Profª Me. Leonor Aparecida Gayean e Profª Me. Neide Aparecida de Oliveira

Letras & e-Artes: porque trocar uma letra é tudo de bom.

Inclusão escolar: um caminho para a construção de valores (21/09/16)

Prof. Celso Antunes

       Na noite do dia 20 de setembro, às 19 horas, no Centro de Treinamento de Especialista, situado na Escola de Especialistas de Aeronáutica, em Guaratinguetá-SP, professores da rede pública e particular da região reuniram-se para assistir à palestra “Inclusão e seus desafios”, proferida pelo conceituado professor Celso Antunes.

Auditório do CTE - Centro de Treinamento de Especialista

        Embalada pelo tom envolvente e bem-humorado do ilustre palestrante, a plateia pôde desfrutar de histórias cativantes e, ao mesmo tempo, cheias de curiosidades que especialmente aqueles dedicados à prática de sala de aula conseguem vivenciar.

Prof. Celso Antunes durante sua palestra

         Discorrendo sobre a importância de a escola valorizar a diversidade para tornar possível a efetiva inclusão, o mestre em Educação Celso Antunes pontuou sua fala com uma série de exemplos reais e práticos que o professor pode e, segundo ele, deve seguir para que a aula transcenda uma mera transmissão de conteúdo e promova de fato um momento de construção de conhecimentos, de modo que o aluno se transforme no protagonista da sua aprendizagem. 


Sessão de autógrafos no hall do CTE


            O evento, no qual estavam presentes cerca de 1.200 espectadores, contou ao final com uma sessão de autógrafos de livros do autor, que tem uma vasta produção de obras educacionais publicadas no Brasil e também em outros países da América do Sul, em países da América do Norte e da Europa.



Prof. Celso Antunes autografando seus livros
         Fruto de uma parceria entre a Capelania de Nossa Senhora de Loreto, sob a orientação religiosa do 1º Ten Felipe, capelão da paróquia, e a Paulus Editora, representada pelo padre Zulmiro Caon, diretor de Difusão, a palestra integra um dos projetos de valorizar a cultura e o conhecimento, promovidos pelas Paulus livrarias de todo o Brasil. 


Pe. Zulmiro Caon, diretor de
Difusão da Paulus Editora

Prof. Marcelo, Profª Daniella e Capelão 1º Ten Felipe


Letras & e-Artes: porque, para incluir, é preciso compartilhar

PARTICIPE DO SEMINÁRIO PAULUS DE EDUCAÇÃO


A PAULUS se orgulha em promover projetos que valorizam a cultura e o conhecimento. Os seminários PAULUS de Educação são promovidos pelas PAULUS livrarias de todo o Brasil. Participe desse evento especial; encontre em nossa página o evento mais próximo de você!

PAULUS: dá gosto de ler!

Palestra: INCLUSÃO E SEUS DESAFIOS

Palestrante: PROF. CELSO ANTUNES

Bacharel e licenciado em Geografia pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo. Mestre em Ciências Humanas pela mesma instituição. Especialista em Inteligências e Cognição e em Técnicas de Ensino e Aprendizagem. Autor de diversas obras e editoras.


Link para abrir o formulário de inscrição: http://www.paulus.com.br/portal/seminario-de-educacao

SENAC pega fogo em noite de autógrafos quente! (Em 06/06/16)


Clique na foto para ampliar
Com os equipamentos de incêndio devidamente guardados, nada apagaria o fogo da noite de autógrafos


      
       Uma das características peculiares do fogo é que ele se espalha rapidamente. Assim aconteceu durante a noite de autógrafos de Era do Fogo, da escritora Larissa Faria de Souza, quando um sentimento de alegria e satisfação se alastrou no grupo de convidados que esteve presente no SENAC de Guaratinguetá, no dia 3 de junho de 2016.       

       O Letras esteve lá para prestigiar esse novo talento e descolou uma entrevista com a mais nova escritora valeparaibana.
L.A.: Oi, Larissa, tudo bem?

LARISSA: Oi, oi...

L.A.: Primeiro de tudo, parabéns, felicidades para você e sucesso nessa empreitada.

LARISSA: Muito obrigada!

L.A.: Eu queria que você falasse um pouco sobre o que é o livro.

LARISSA: A Era do Fogo, então, como eu falei, é uma aventura cheia de tramas; tem romance, tem um pouquinho de suspense, drama. Eu foquei nesses três personagens principais, o capitão, a escrava e o lorde. E eles começam aventuras diferentes, separadamente, e eles vão descobrindo a Era do Fogo juntos  ̶  juntos não, perdão  ̶  separadamente, depois eles acabam se encontrando e eles vão descobrindo a Era do Fogo no decorrer da história.

L.A.: E em que você se inspirou para escrever a Era do Fogo?

LARISSA: Então, como eu falei, em Imperatriz dos etéreos, que é o livro de uma brasileira inclusive, Laura... Agora me fugiu o segundo nome dela [a autora fazia referência a Laura Gallego Garcia] e foi meu livro por muito tempo. É uma fantasia... Aí teve Harry Potter, que eu cresci assistindo também. E as Crônicas de Gelo e Fogo, que foram a última inspiração, a inspiração final.

L.A.: E você disse aqui, na sua fala, que, por causa do projeto da professora de português, quando você tinha sete anos, você começou a escrever, daí não parou mais.

LARISSA: Não parei mais.

L.A.: E você tem alguma outra produção que não publicou ainda?

LARISSA: Tenho; várias pra falar a verdade.

L.A.: É? Livros?

LARISSA: Livros. Porque eu nunca tive coragem de publicar nada. Assim, talvez eu tenha que finalizar, mudar algumas coisas, mas eu tenho vários projetos.

L.A.: Você começou a ler cedo, ?

LARISSA: Sim.

L.A.: E o que a fez trocar as bonecas pelos livros?

LARISSA: Olha, pra falar a verdade, eu nunca troquei, eu sempre lia com a boneca embaixo do braço. Meu primeiro presente, antes de eu nascer, foi uma coleção de livros. Então eu nasci e cresci tendo contato com livros.

L.A.: Teve uma influência forte dos seus pais também, ?

LARISSA: Muito forte.

Os pais de Larissa, os Suboficiais da Aeronáutica Lemos e
Rogéria Faria, orgulhosos ao lado da filha

L.A.: Isso é importante, , Larissa? Tem que ter um incentivo, e o primeiro vem da família, ?

LARISSA: Ah, é. Tem que ter um incentivo, não é?

L.A.: "Brasileiro não gosta de ler", é o que se costuma dizer. Na sua opinião, isso é verdade?

LARISSA: Não, eu acho que não é verdade. Eu acho que o brasileiro gosta de ler sim. Eu acho que a gente tem mania de focar no negativo, certo? Os índices sempre mostraram que a maioria não gosta, mas esse índice tem mudado.

L.A.: E, hoje em dia, a gente vê bastantes escritores na sua faixa etária fazendo sucesso, e você com certeza vai ser mais uma, não é?

LARISSA: Com certeza, com certeza.

L.A.: Você já falou dos autores que serviram como referência...

LARISSA: Já, já. George R. R. Martin, a J. K. Rowling, a Laura [Gallego Garcia]. É, são esses...

L.A.: Certo. “Ninguém deveria passar por essa vida sem ler...”. Que obra você diria que as pessoas têm que ler, não podem deixar de ler.

LARISSA: O Pequeno Príncipe. Em qualquer idade, a qualquer momento, todo mundo tem que ler O Pequeno Príncipe.

L.A.: E como os seus colegas passaram a ver você depois do ingresso na vida literária?

LARISSA: Nossa! Eles ficaram tão orgulhosos! Parecia que eles eram meus pais, para falar a verdade. Eles ficaram muito emocionados, ficaram muito orgulhosos.

L.A.: E que atores você gostaria de ver interpretando seus personagens, os principais: Capitão Klaus, a escrava e o lorde?

LARISSA: [Risos] Então, vou focar no internacional, vou ser ambiciosa aqui. Eu gosto muito do Ethan Hawk, que é um ator que todo mundo conhece, todo mundo já viu um filme dele. Eu gosto do Hounsou... Eu esqueci agora o nome todo dele... [a autora se referia a Djimon Gaston Hounsou]. Ele é um ator negro.

L.A.: E a escrava?

LARISSA: Não sei. A escrava é uma coisa a pensar...

L.A.: E pra finalizar aqui nossa conversa: a literatura tem o poder de mudar o mundo?

Convidados em noite de autógrafo no Auditório do
SENAC Guaratinguetá

LARISSA: Com certeza. A literatura molda pensamentos, muda o seu jeito de ver as coisas, de agir. Então eu acho que sim, muda o mundo sim.

L.A.: Então que você mude o nosso mundo pra muito melhor.

LARISSA: Ah, eu assim espero.

L.A.: Parabéns e felicidades.

LARISSA: Muito obrigada.

Larissa Faria de Souza
       Se você quer levar essa fantástica aventura para casa, a dica é comparecer ao Buriti Shopping de Guaratinguetá, no dia 11 de junho, a partir das 17 horas, na livraria Nobel, onde a autora estará autografando seu livro (Evento já ocorrido).

       Assim como o fogo avança livre e veloz, desejamos que a chama benéfica de Era do Fogo incendeie e aqueça o coração de mais e mais leitores. 
O Letras é fogo!

Jovem escritora chega para incendiar as letras valeparaibanas - 25/05/2016


Larissa Faria de Souza
       
Nada de A Era do Gelo! Para aquecer o inverno que vem chegando, não há o que supere uma boa leitura. E, se ela vem recheada de aventura, lances de muita emoção e reviravoltas na história, a coisa toda literalmente pega fogo!
É o que promete a jovem e talentosa escritora guaratinguetaense Larissa Faria de Souza em seu livro de estreia, Era do Fogo, lançado pela editora Penalux. Leitora precoce e dedicada, Larissa, já aos sete anos, iniciava sua incursão pelo mundo da literatura e agora, aos dezoito, empreende seus primeiros passos no universo editorial, numa narrativa em que o protagonista, o Capitão Klaus, interage com criaturas místicas num universo fantástico, repleto de segredos, conflitos e perigos.
Para quem quiser conferir o desenlace dessa instigante história e ainda levar um livro autografado pela autora haverá uma tarde/noite de autógrafos no dia 11 de junho de 2016, sábado, a partir das 17h, no Buriti Shopping, com o apoio da livraria NOBEL e do café ESPERANÇA.

Nesse caso, quem brincar com fogo vai se emocionar! Bem-vinda, Larissa Faria de Souza!


    

E nasce a Revista Atrium!

www.revistaatrium.blogspot.com.br
         
      Com grande prazer, comunicamos a todos os internautas que já acessam o Letras que se encontra disponível, online e em PDF, o primeiro volume da Revista Atrium. Inevitável fruto das ações bem-sucedidas do projeto pedagógico Letras & e-Artes ao longo de quatro anos, a Atrium tem como proposta a publicação de artigos científicos e a difusão de valores culturais de suportes variados.
       Convidamos você a conhecer e ler a Revista Atrium. Ela pode ser acessada pelo endereço www.revistaatrium.blogspot.com.br.


Um café com ideias, por favor. (Em 01/06/15)

Prof. Marcelo, Prof. Ms. Rodolfo, Prof. Ms. Daniella e 1° Ten Capelão Felipe.
 
        Sucesso. Essa palavra define com precisão o evento Café e Debate, promovido pela Capelania da Escola de Especialistas de Aeronáutica, em parceria com a Livraria Paulus e o Letras& e-Artes, que ocorreu na última quinta-feira, dia 28 de maio. Em pouco mais de uma hora e trinta minutos, o Prof. Ms. Rodolfo José Fenille Ferraz, formado em Filosofia, Teologia e Psicologia, dissertou para uma plateia de cento e dez pessoas sobre o tema “Teologia do povo no pensamento do Papa Francisco”.

Prof. Ms. Rodolfo José Fenille Ferraz


      Segundo o Prof. Rodolfo, que é membro da IWA (International Winnicott Association) e da Sociedade Brasileira de Psicanálise Winnicottiana (SBPW), as ações e as orientações do Papa argentino a seus fiéis, ainda que a alguns possam causar admiração, não seriam frutos de meros impulsos particulares, mas resultados de sua história como religioso, perfeitamente em consonância com uma formação teológica de raiz latino-americana, que tem no exercício de fé do povo católico um de seus pilares. O palestrante citou inúmeros documentos importantes e teólogos de vulto que comprovam seu olhar, demonstrando seu domínio sobre o assunto.

Degustação também de boa literatura.
   
        No intervalo, para provar que o nome do evento fazia mesmo jus à palavra café ali presente, todos foram convidados a degustar bolos, pães de queijo, biscoitos, sucos e, claro, um saboroso café. Nesse momento, o palestrante generosamente atendeu as dúvidas dos presentes.


1° Ten Capelão Felipe, Prof. Ms. Rodolfo e o Sr. Gilvan, representante da Paulus.
  
        O 1º Ten Capelão Felipe, organizador do evento, e o Sr. Gilvan, representante da Livraria Paulus, manifestaram o intuito de transformar o Café e Debate na EEAR numa série de encontros, nos quais não faltarão, com certeza, boas ideias e aquele aroma especial do nosso bom e brasileiríssimo café.

Memória viva - Em 04/08/14

Blog do Capitão Aza
Letras & e-Artes, memória viva
Capitão Aza, de A a Z

As crianças e os jovens brasileiros de hoje, tão habituados com os super-heróis americanos da Marvel e da DC Comics, talvez não saibam, mas o Brasil já teve um herói autenticamente nacional, e, ainda por cima, de carne e osso. E você pode não acreditar, mas, justamente durante os chamados Anos de Chumbo, no auge do AI-5, sua figura remetia inconfundivelmente à de um militar, e da Aeronáutica. E, como se isso já não bastasse, era também delegado de polícia.
Ele não usava capa, não tinha superpoderes e não lutava contra vilões alucinados que sempre querem destruir o mundo. Sua roupa era simples: um macacão de aviador e um indefectível capacete de piloto com vistosas lentes negras. Seus poderes eram tão somente a alegria, a comunicação e a camaradagem. Sua missão, conforme bem diziam os versos de sua canção, era, pela trilha da esperança, cantar o amor e a paz.
No comando de sua astronave (na verdade um, para os padrões de hoje, rudimentar cenário dentro de um estúdio de televisão da extinta TV Tupi) impreterivelmente todas as tardes, ao longo de impressionantes 13 anos, o Capitão Aza alimentou a fantasia de milhões de crianças brasileiras, que o tinham por ídolo, e se transformou no primeiro fenômeno de massa produzido pela mídia para essa faixa de público.
E, diferentemente de outros programas televisivos infantis que o sucederam e confessadamente por ele foram inspirados, o Clube do Capitão Aza conseguiu toda essa audiência sem apelar para a exibição de uma adolescente sequer em micro-shorts, com coxas e umbigo de fora. Surpreendentemente todo o carisma do personagem-apresentador foi construído na base da defesa de ideais simples e atualmente tidos como fora de moda, como o valor do caráter, o respeito aos pais, à escola e aos professores, ao trabalho, aos mais velhos, ao turismo, à cultura e à pátria.
Por meio de seu programa, também toda uma geração foi apresentada aos heróis mais famosos dos quadrinhos e que hoje arrecadam milhões nas bilheterias de cinema de todo o mundo, como o Homem de Ferro, o Homem Aranha, o Capitão América, o Hulk, o Thor, o Speed Racer e o Batman. Se você tem pouco mais de quarenta anos, sabe onde viu pela primeira vez todos eles e ainda: Ultra-Seven, Robô Gigante, Príncipe Namor, Thunderbird, Super-Dínamo, Joe 90, Esper e tantos outros.
Mas, por detrás de todo herói, há sempre uma identidade, um rosto, a história de um homem. Wilson Vasconcelos Vianna; era esse o seu verdadeiro nome. Ator, cantor e delegado da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro, membro da Academia de Cinema de Hollywood, laureado com a medalha do Mérito de Santos Dumont por seu efetivo trabalho de divulgação da Força Aérea e, em geral, das Forças Armadas, é a ele que o Letras rende aqui esta justa homenagem no mês de setembro, mês em que, pela primeira vez, foi ao ar o Clube do Capitão Aza, naquele longínquo ano de 1966.
Quer saber mais sobre o Capitão Aza e sobre Wilson Vianna? Continue lendo.
  

O Brasil levou de sete; o Professor Maurício Murad emplacou oito! - Em 11/08/14

atualidadesdodireito.com.br
Violência organizada

    A opinião geral é unânime em afirmar que esporte e violência não combinam. Mas uma pequena parcela dos torcedores de futebol pensa de forma bem diferente. Os chamados vândalos têm levado medo e, em muitos casos, mortes dentro e fora dos campos, afastando dos eventos o torcedor pacífico e as famílias desejosos apenas de apreciar uma boa partida de seu time. O que as autoridades deveriam fazer nesse caso? Proibir as torcidas organizadas? Saiba o que o maior especialista do Brasil no assunto, o sociólogo e escritor Maurício Murad, tem a dizer sobre isso em oito argumentos levantados especialmente para o Letras. Leia aqui.


É o Letras marcando mais um gol de placa!

Dez dicas de memorização do Professor Renato Alves - Em 07/03/14

Renato Alves, recordista brasileiro de memorização
      Marcelo Menezes 
   
       Como vai a sua memória? Você sabe como tirar proveito dela para aumentar o rendimento de seus estudos? O que se pode fazer para que essa poderosa ferramenta se amplie e, assim, aumente a produtividade para o trabalho? 
         A memorização, desde os gregos, mestres nessa arte, é um componente dinâmico na construção do conhecimento e, assim como qualquer outra competência humana, pode ser aprimorada e posta a serviço da produtividade. O Professor Renato Alves, primeiro recordista brasileiro de memória, um dos mais influentes nomes da memorização, entrega aqui no Letras dez dicas valiosas para você começar a estudar com mais objetividade e foco. Não duvide de que uma boa memória pode ser a chave do sucesso.
         Autor de vários livros sobre o assunto, entre eles O segredo dos gênios, Renato Alves, em seu site, confessa que chegou a ter problemas nos estudos por falta de treino com relação à competência de memorizar as matérias vistas nas aulas. Isso inevitavelmente resultou em notas baixas em seu boletim. Mas tudo mudou a partir do momento em que ele buscou auxílio nos métodos de memorização utilizados desde os tempos da Grécia antiga. Então, de aluno esquecido, Renato se transformou na melhor memória do Brasil, título conferido pelo Rank Brasil, uma espécie de Livro dos recordes nacional. "O motivo de fracasso não é a falta de inteligência, pois todo ser humano é dotado de genialidade. O que realmente falta para alguns estudantes é o básico: saber estudar", salienta o Professor. 
          Quem está se preparando para enfrentar concursos públicos, vestibulares ou está em plena formação acadêmica deve lançar mão de técnicas que o auxiliem em seus objetivos. Nesse sentido, é imprescindível dispor de um método preciso de estudo: "Quando não se sabe estudar, o aluno passa horas a fio debruçado nos livros e com a cabeça nas nuvens. A decadência do estudante é se achar incapaz de obter boas notas", revela o recordista.
          Confira a seguir as dicas do Professor Renato Alves para ampliar sua capacidade de assimilação nos estudos.


 E para quem quiser mais dicas deixamos aqui dois links com vídeos do Professor Renato.

Este é sobre plano de estudo

Este é para idiomas


          

Homenagem à escritora valeparaibana Ruth Guimarães

O Letras, dando continuidade às homenagens do mês de novembro, carinhosamente reverencia a figura e a obra de Ruth Guimarães, escritora que nasceu e vive em Cachoeira Paulista, cidade valeparaibana. Ruth, que foi discípula de Mário de Andrade, é membro da União Brasileira de Escritores e da Academia Paulista de Letras, e seu estilo foi admirado por personalidades como Amadeu de Queiroz, Lygia Fagundes Telles e Guimarães Rosa, que lhe cunhou inclusive o epíteto de "A fada da literatura". Convidamos o escritor e jornalista Joaquim Maria Botelho, filho de Ruth Guimarães, e o escritor e Deputado Federal Gabriel Chalita para falar sobre a autora de Água funda e Filhos do medo.

Homenagem                                           Mandando uma letra











Ela segue à risca a orientação que recebeu de Amadeu de Queiroz: "Escreva todos os dias de sua vida. Seja o que for. Exercite a sua escritura". Ler mais.
Conhecia-a quando eu não passava dos 13 anos e ia à sua chácara, plantada à beira do Rio Paraíba, buscar inspiração na sua sabedoria.  Ler mais.

Mais de um milhão de exemplares vendidos!


Observe a fotografia e responda rápido: qual das duas senhoras aí de cima em 1960 lançou um livro que já vendeu mais de um milhão de exemplares, foi traduzido para quatorze idiomas, sendo uma das obras brasileiras mais conhecidas no exterior, e ainda de quebra gravou um disco interpretando composições próprias? Clarice Lispector, à esquerda, ou a distinta senhora negra da direita? Se você respondeu que foi Clarice Lispector, você errou!
No mês do Dia da Consciência Negra, o Letras traz para você a incrível história de Carolina Maria de Jesus, autora de Quarto de despejo, escritora mineira, catadora de lixo, favelada e mulher negra que, com apenas o segundo ano primário, antecipou fenômenos editoriais como Paulo Coelho.

Saiba mais sobre Carolina na coluna Homenagem.

O Letras leva você às estrelas!

Paul Braterman

      Em 2012, o Letras convidou o Professor Ruy Carlos de Camargo Vieira para apresentar a visão dos criacionistas sobre o surgimento do Universo, que se baseia nos escritos bíblicos (leia aqui o artigo do Prof. Vieira). O objetivo não era o de polemizar, mas sim o de comparar esse modelo filosófico com as teorias darwinianas sobre o mesmo problema. Para tanto faltava-nos ainda a opinião da ciência. Depois de muitas tentativas sem sucesso junto às principais sociedades secularistas sediadas no Brasil, que declinaram diante de nosso convite, fomos ao exterior em busca de respostas. E finalmente conseguimos a brilhante participação de Paul Braterman, Professor Emérito da University of North Texas e Professor Honorário Sênior da University of Glasgow, que gentil e prontamente compôs para o Letras um artigo (leia-o na Atrium) no qual esclarece as diferenças entre o modelo criacionista e o evolucionismo darwiniano. Paul Braterman é cientista e escritor e, entre outras competências, acumula a de consultor nada menos que do maior instituto de pesquisas aeroespaciais do mundo: a NASA.

Decole conosco em três, dois, um!

O Letras: Ad astra et ultra!